By Diego Paulo 
O iPhone 11, lançado em 2019, ainda é visto como uma porta de entrada no universo Apple. Com design moderno, bom desempenho e câmeras competentes, ele segue sendo bastante procurado em 2025 — especialmente no mercado de usados, onde seu preço varia entre R$ 1.300 e R$ 1.700, dependendo da região, da condição do aparelho e se está sendo vendido por lojas físicas ou de vitrine.
Mas será que ainda vale a pena investir em um iPhone 11 usado, agora que o aparelho já acumula cinco anos de estrada? A resposta depende do que você busca. Para quem faz questão do ecossistema da Apple, pode até ser uma opção válida. Porém, se o foco for desempenho, câmeras, tela, bateria e tecnologia atual, há opções muito mais completas no mercado — e muitas delas custando o mesmo ou até menos que um iPhone 11 em bom estado.
Nos últimos anos, os celulares Android evoluíram de forma agressiva. Hoje, é perfeitamente possível encontrar smartphones com tela AMOLED de 120 Hz, câmeras de 200 MP, carregamento ultrarrápido e processadores de última geração por valores tão acessíveis quanto os de um iPhone antigo. E o melhor: são aparelhos novos, com garantia, visual atualizado e suporte estendido. Pensando nisso, reunimos abaixo os smartphones mais atuais que não só igualam, mas superam o iPhone 11 em praticamente todos os aspectos — e o melhor: dentro da mesma faixa de preço.
Galaxy A55 5G:
Para quem valoriza qualidade de imagem e fluidez, o Galaxy A55 5G se destaca com uma tela Super AMOLED de 6,6 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz, que entrega uma experiência muito superior à do LCD IPS de 60 Hz do iPhone 11. O brilho é mais forte, o contraste é infinito e a resposta tátil é muito mais rápida, especialmente para quem joga ou consome vídeos.
Mesmo sendo um aparelho novo, o Galaxy A55 já pode ser encontrado por valores a partir de R$ 1.700, o que o coloca muito próximo do topo da faixa do iPhone 11 usado. Pela diferença de R$ 100 ou R$ 200, o usuário leva um celular novo, com garantia, design premium em vidro e alumínio, proteção Gorilla Glass Victus+, e atualizações garantidas de sistema por até quatro anos.
O processador Exynos 1480, aliado à GPU AMD baseada na mesma arquitetura gráfica dos consoles de nova geração, proporciona desempenho robusto no dia a dia e em jogos mais exigentes. Com 8 GB de RAM, ele entrega mais fluidez na multitarefa do que os 4 GB do iPhone 11.
As câmeras também evoluíram bastante. O sensor de 50 MP com estabilização óptica tira fotos com muito mais nitidez e fidelidade em ambientes com pouca luz. Além disso, o aparelho grava vídeos em 4K com ótima estabilização. A câmera frontal de 32 MP é um avanço significativo em relação à de 12 MP do iPhone 11, principalmente para selfies noturnas e chamadas de vídeo.
Em bateria, o salto é notável: são 5.000 mAh no A55 contra cerca de 3.110 mAh do iPhone, além de carregamento mais ágil. No dia a dia, o Galaxy A55 pode oferecer até 40% a mais de tempo de uso com uma única carga.
Motorola Edge 40 Neo:
O Motorola Edge 40 Neo aparece como uma das alternativas mais interessantes para quem busca sofisticação e fluidez na faixa de R$ 1.500 a R$ 1.700, o que o posiciona diretamente como concorrente do iPhone 11 usado — mas com uma proposta muito mais moderna.
Sua tela pOLED de 6,55 polegadas com taxa de atualização de 144 Hz é um verdadeiro espetáculo. A navegação no sistema é suave, responsiva, e o suporte a HDR10+ garante uma experiência superior ao assistir vídeos em plataformas como Netflix e YouTube. O brilho da tela também é muito mais forte e visível sob luz solar direta, algo em que o painel do iPhone 11 deixa a desejar.
O visual curvado, com acabamento em couro vegano em algumas versões, dá ao Edge 40 Neo uma estética de aparelho premium, com excelente ergonomia e leveza. A resistência à água com certificação IP68 também agrega valor — recurso que só existe no iPhone a partir da linha 11 Pro.
O desempenho é garantido pelo chip Dimensity 7030 e 8 GB de RAM, suficientes para rodar qualquer aplicativo com fluidez. Embora o iPhone 11 utilize o chip A13 Bionic, que ainda é poderoso, o conjunto do Edge 40 Neo proporciona uma experiência mais equilibrada e atualizada, especialmente com Android 14 e otimizações da interface MyUX.
No quesito câmeras, o sensor de 50 MP com OIS e a lente ultrawide de 13 MP oferecem mais versatilidade e resultados superiores, principalmente em fotos noturnas. A bateria de 5.000 mAh com carregamento de 68W fecha o pacote com chave de ouro, recarregando totalmente em menos de 40 minutos — um contraste gritante com a lentidão do iPhone 11.
Redmi Note 13 Pro+ 5G:
Com preço na faixa dos R$ 1.800 a R$ 2.000, o Redmi Note 13 Pro+ 5G ultrapassa um pouco o teto de valor do iPhone 11 usado, mas entrega tanto em recursos que o custo-benefício compensa sem sombra de dúvidas.
Sua câmera principal de 200 MP com estabilização óptica é um divisor de águas. É possível capturar fotos com altíssimo nível de detalhe, inclusive em baixa luz, com resultados que impressionam mesmo para quem já teve smartphones premium. A lente permite recortes com zoom digital sem perda visível de qualidade — algo impossível no sensor de 12 MP do iPhone 11.
A tela AMOLED curva com resolução Full HD+, brilho de até 1.800 nits e taxa de atualização de 120 Hz proporciona uma experiência imersiva, com qualidade visual superior tanto para jogos quanto para assistir vídeos. O design curvado também transmite sensação de sofisticação, coisa que o iPhone 11 já não entrega frente aos padrões atuais.
O processador Dimensity 7200 Ultra, aliado a 12 GB de RAM e armazenamento UFS 3.1, garante fluidez total nas tarefas mais pesadas. A bateria de 5.000 mAh se carrega por completo em cerca de 18 minutos com o carregador de 120W que acompanha o aparelho — uma diferença abismal frente ao carregamento de 18W do iPhone.
Realme 11 Pro+:
O realme 11 Pro+ é uma alternativa direta para quem busca design diferenciado, foco em câmeras e tela curva premium, na faixa dos R$ 1.600 a R$ 1.800. Ou seja, praticamente dentro do limite superior do valor do iPhone 11 usado — mas oferecendo muito mais.
O acabamento em couro vegano, com costura aparente e visual inspirado por designers da Gucci, destaca o modelo da multidão. Mas o grande atrativo é mesmo o sensor de 200 MP com OIS, capaz de capturar imagens impressionantes em todos os cenários, com ótimo alcance dinâmico e baixíssimo ruído.
A tela AMOLED curva de 6,7” com 120 Hz e escurecimento PWM de 2.160 Hz oferece visual imersivo e maior conforto para os olhos em uso prolongado — uma tecnologia ausente no iPhone 11. O processador Dimensity 7050 e os 12 GB de RAM garantem desempenho sem travamentos em qualquer tipo de uso.
A bateria de 5.000 mAh, combinada ao carregador de 100W, completa a proposta com recargas em torno de 25 minutos. Em outras palavras: 10 minutos de carga já rendem horas de uso.
POCO X6 Pro 5G:
Para quem prefere potência acima de tudo, o POCO X6 Pro 5G se destaca como o Android mais veloz da categoria. Seu preço gira em torno de R$ 1.700 a R$ 1.900, ficando muito próximo do iPhone 11 usado — mas com desempenho de flagship.
Equipado com o processador Dimensity 8300 Ultra, construído em litografia de 4 nm, o POCO X6 Pro bate de frente com modelos da linha Snapdragon 8+ Gen 1, superando o iPhone 11 em testes de CPU e GPU. São 12 GB de RAM e armazenamento UFS 4.0 — o mais rápido disponível em smartphones até o momento.
A tela AMOLED de 6,67” com 120 Hz, escurecimento PWM e brilho de 1.800 nits é excelente para consumo de mídia e jogos, com cores vibrantes e excelente resposta ao toque. O sistema HyperOS da Xiaomi também traz otimizações para games e uso multitarefa.
A bateria de 5.000 mAh com carregamento de 67W garante longas horas de uso com recarga completa em cerca de 40 minutos.
Conclusão:
Se o seu objetivo é ter um iPhone por menos de R$ 1.700, o iPhone 11 pode parecer tentador. No entanto, ao analisar com profundidade o que os Androids atuais oferecem, fica claro que o iPhone 11 já não é competitivo em termos técnicos.
Mesmo custando entre R$ 1.300 e R$ 1.700, ele fica atrás em tela, bateria, câmeras, desempenho e conectividade. Por valores semelhantes — e em alguns casos com pequena diferença — você pode levar para casa um aparelho novo, com garantia, mais potente, mais bonito e com suporte mais moderno.
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