O iPhone 13, lançado em setembro de 2021, foi um marco importante na linha de smartphones da Apple. Mesmo anos após seu lançamento, ele continua presente no mercado de usados e recondicionados, atraindo consumidores que buscam custo-benefício em 2026. Mas será que, diante da chegada do iPhone 16 e do iPhone 17, ainda faz sentido investir em um iPhone 13?
Neste artigo, vamos analisar detalhadamente todos os pontos do modelo — design, tela, câmeras, desempenho, bateria e atualizações de software — para entender se o iPhone 13 em 2026 ainda vale a pena.
Design: um visual que resistiu ao tempo
O design do iPhone 13 mantém a proposta que a Apple apresentou no iPhone 12: bordas retas em alumínio, traseira em vidro com acabamento brilhante e proteção contra água e poeira (certificação IP68). Esse estilo se manteve praticamente inalterado até o iPhone 15, o que significa que, mesmo em 2026, ele não parece um aparelho ultrapassado.
Outro ponto que ainda joga a favor é a qualidade de construção. O iPhone 13 tem uma sensação premium na mão, e sua durabilidade é superior à de muitos concorrentes Android lançados na mesma época. O notch na parte superior da tela pode parecer datado quando comparado à Dynamic Island introduzida no iPhone 14 Pro, mas não chega a comprometer a experiência de uso.

Tela OLED Super Retina XDR: cores e brilho de alto nível
A tela do iPhone 13 é uma Super Retina XDR OLED de 6,1 polegadas, com resolução Full HD+, suporte a HDR10 e Dolby Vision. Mesmo em 2026, ela continua entregando um dos melhores níveis de brilho e contraste da categoria, oferecendo excelente experiência para assistir vídeos, jogar e navegar.
O ponto em que o iPhone 13 mostra sua idade é na taxa de atualização. Com apenas 60 Hz, a tela não é tão fluida quanto a dos modelos Pro da época (13 Pro e 13 Pro Max) e nem dos modelos mais recentes, que já adotam 120 Hz como padrão. Para quem nunca usou telas de alta taxa de atualização, a diferença pode passar despercebida. Mas, para usuários mais exigentes, é um detalhe importante a considerar.
Desempenho com o chip A15 Bionic: potência que dura anos
O A15 Bionic, chip que equipa o iPhone 13, é um dos processadores mais marcantes da Apple. Ele também foi utilizado no iPhone 14 e no iPhone SE (3ª geração), o que mostra sua longevidade e eficiência.
Em 2026, o A15 ainda é plenamente capaz de rodar os principais aplicativos, jogos pesados e recursos de inteligência artificial integrados ao iOS. Para o usuário médio, dificilmente haverá travamentos ou lentidão.
Claro que os chips mais recentes da Apple (A18 e A19) são superiores, trazendo mais eficiência energética e suporte avançado para recursos de IA e fotografia computacional. Porém, o iPhone 13 continua sendo um aparelho rápido e confiável, especialmente quando comparado a celulares Android lançados na mesma época, muitos dos quais já perderam suporte de software.
Câmeras de qualidade
O iPhone 13 trouxe um conjunto duplo de câmeras traseiras, ambas de 12 MP. O destaque foi a introdução da estabilização óptica por deslocamento do sensor (Sensor-Shift OIS), tecnologia que antes era exclusiva do iPhone 12 Pro Max. Isso resultou em fotos mais nítidas e vídeos mais estáveis, mesmo em movimento.
As melhorias em fotografia noturna também foram significativas, tornando o iPhone 13 um aparelho confiável para registros em ambientes de pouca luz. Em vídeos, ele ainda se mantém como um dos mais consistentes do mercado, com gravação em 4K Dolby Vision HDR, recurso que até hoje impressiona.
Em 2026, porém, é inevitável notar que as câmeras do iPhone 13 já não competem com os sensores de 48 MP presentes em iPhones mais recentes (como o 14 Pro e o 15). Para quem é exigente em fotografia, principalmente em zoom e captura de detalhes, o 13 pode parecer limitado. Mas, para o usuário comum, ele ainda entrega uma qualidade que satisfaz plenamente.
Bateria e autonomia: sólida, mas depende do estado de uso
A Apple finalmente corrigiu um dos maiores problemas do iPhone 12 ao lançar o iPhone 13: a autonomia. Com uma bateria maior, o modelo passou a durar até 2,5 horas a mais em uso comum do que seu antecessor.
Em 2026, a autonomia do iPhone 13 ainda é boa, mas é preciso considerar o desgaste natural da bateria em aparelhos usados. Muitos consumidores provavelmente terão que recorrer à troca de bateria para recuperar a experiência original. Felizmente, o custo desse serviço é relativamente acessível, e uma bateria nova garante vida longa ao aparelho.
No uso moderado, ele ainda entrega um dia inteiro longe da tomada, especialmente se a bateria estiver em boas condições.
Atualizações de software: um dos maiores trunfos
Um dos diferenciais da Apple é o longo período de suporte ao iOS. Em 2026, o iPhone 13 ainda está na lista de dispositivos atualizados para a versão mais recente do sistema, garantindo segurança, novas funções e compatibilidade com aplicativos modernos.
Esse suporte prolongado é o que faz o iPhone 13 continuar relevante, enquanto muitos smartphones Android lançados na mesma época já não recebem atualizações oficiais. Para quem busca longevidade, esse é um ponto decisivo.
iPhone 13 em 2026: prós e contras
Pontos positivos
- Design moderno e resistente, ainda atual.
- Tela OLED com excelente brilho e contraste.
- Desempenho sólido com o chip A15 Bionic.
- Câmeras confiáveis com boa qualidade de foto e vídeo.
- Longo suporte de atualizações da Apple.
Pontos negativos
- Taxa de atualização limitada a 60 Hz.
- Câmeras duplas, sem os recursos extras de modelos Pro.
- Possível necessidade de troca de bateria em aparelhos usados.
- Ausência de recursos modernos como a Dynamic Island.
Conclusão: vale a pena comprar o iPhone 13 em 2026?
Sim, o iPhone 13 em 2026 ainda vale a pena, especialmente para quem busca um equilíbrio entre preço, desempenho e longevidade. Ele continua recebendo atualizações, tem um design que não parece ultrapassado e entrega câmeras confiáveis.
No entanto, é preciso avaliar o estado do aparelho — principalmente a bateria — e o preço pedido. Em muitas situações, o iPhone 13 pode ser o melhor custo-benefício da Apple em 2026, ficando acima de modelos mais antigos, como o iPhone 11 e 12, mas abaixo dos preços dos iPhones mais recentes.
Em resumo: para quem não precisa das últimas novidades, o iPhone 13 é uma escolha segura e inteligente em 2026.