iPhone vai ficar mais caro que no Brasil? Entenda os aumentos nos EUA!

Em 2025, os consumidores dos Estados Unidos estão enfrentando uma disparada nos preços dos iPhones. O motivo principal são as novas tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos importados da China, que atingem diretamente a Apple — uma vez que cerca de 90% dos seus aparelhos são montados em território chinês.

As novas medidas incluem um imposto de importação de 125%, somado a uma taxa adicional de 20% relacionada ao combate ao fentanil, totalizando uma impressionante tarifa de 145% sobre os produtos vindos da China. Com isso, modelos como o iPhone 16 Pro Max, que custava cerca de US$ 1.199, podem chegar a mais de US$ 2.150. Em cenários mais extremos, o futuro iPhone 17 Pro Max pode ultrapassar os US$ 2.300.

A Apple tem buscado alternativas para contornar o problema. Entre elas estão o aumento da produção na Índia e o uso de voos fretados para transporte direto aos EUA. No entanto, uma mudança completa da fabricação para os Estados Unidos ainda é considerada inviável — especialistas estimam que isso elevaria o preço de um iPhone para até US$ 3.500, devido aos altos custos operacionais e de mão de obra.

Como resposta imediata, os consumidores americanos estão correndo para comprar iPhones antes que os aumentos entrem em vigor, o que tem gerado filas e aumento nas vendas em lojas físicas. A situação também inverte uma tendência comum: tradicionalmente, brasileiros aproveitavam viagens aos EUA para adquirir iPhones mais baratos. Com os novos preços, essa vantagem está desaparecendo, tornando até mais barato comprar o aparelho no Brasil.

Esse cenário escancara a vulnerabilidade das cadeias de suprimento globais diante de políticas comerciais agressivas — e coloca em evidência como decisões políticas podem impactar diretamente o bolso dos consumidores.

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